terça-feira, 13 de março de 2007

O medir do tempo segundo Tozé, o adivinhador


Amigos,


Hoje vamos falar sobre o tempo.


Daquele que depende de certas variantes para que passe mais depressa e com um mínimo de luminosidade.

Daquele que depende das folgas. Claro que das nossas, mas há aquele tempo que também depende das folgas de certos colegas.


E há aquele tempo lindo e maravilhoso, que passa tranquilo, cheio de flores e músicas angelicais, que nos tranporta como que flutuando... as férias... MAS QUE CHEGAM AO FIM!!!


Hoje, percebi por 7º sentido que as férias de alguém tinham chegado ao fim, assim como os meu dias de paz e tranquilidade, sem ter de ouvir as reclamações e sem ter que olhar para o arzinho de enfado de certos indivíduos.


O meu 7º sentido é a minha caixa de email, que tem uma percentagem de reclamações e provocações directamente porporcional à falta de folgas e férias de 2 ou 3 paspalhos lá do sítio.

É assim que faço o meu mapa de férias mental.


É tudo estatística. Pura e simples!


Porque, se podem comprovar cientificamente que certos iogurtes fazem milagres, eu, brilhante cientista do dia-a-dia, posso provar que certas ausências prolongadas (há dias em que algumas horas já são reconfortantes) fazem milagres no meu sentido de humor e santa paciência.

A minha caixa de email orgulha-se de provar isso.


E claro que hoje, fiz o milagre da adivinhação, depois de ter aberto a caixa de entrada, já com 2 presentinhos, fresquinhos, do dia! Virei-me para o meu colega da frente e perguntei: "Oh Isidoro, o Custódio Coitadinho já voltou de férias, não foi?"

E é óbvio, que ele lá me respondeu que sim, por detrás dos óculitos fundo de garrafa, com o lábio superior tremelicando, olhando meio de lado para o Custódio, que vinha a fungar e a esfregar-se na manga da camisa (que já tinha sido branca, um dia), a arrastar-se nos sapatos 2 números acima do seu, corredor a fora, lambendo imaginariamente a cavidade traseira do chefe, que seguia à frente.


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